Muito se tem discutido acerca da inclusão social em nosso país, mas a pergunta que nos remete é: qual a verdadeira realidade das pessoas com deficiência que sofrem com a exclusão no Brasil?
Por Cleide Hilário
Muito se tem discutido acerca da inclusão social em nosso país, mas a pergunta que nos remete é: qual a verdadeira realidade das pessoas com deficiência que sofrem com a exclusão no Brasil? Acesso ao transporte público, movimentação em locais públicos e privados, preconceito e desrespeito à legislação e dificuldade de inserção no mercado de trabalho infelizmente é uma realidade na vida das pessoas com deficiência, principalmente na educação, momento em que a criança inicia a inclusão social nas escolas, tanto públicas quanto privadas.
O que prevê a Constituição Federal de 1988 em relação as pessoas com deficiência? A Carta Magna traz tal conceito de deficiência centralizando na Lei 13.146 de 6 de julho de 2015 – Estatuto da pessoa com deficiência.
Segundo o artigo primeiro do referido Estatuto, a lei é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
A nossa Constituição garante o direito à inclusão e o foco nas escolas jamais deve ser a deficiência do aluno, mas sim os espaços e recursos acessíveis a serem observados, a fim de atender a especificidade de cada aluno, tanto na acessibilidade dos materiais pedagógicos, quanto nas comunicações, observando-se todas as condições necessárias que asseguram a participação dos alunos com deficiência.
De acordo com as informações do IBGE, números que foram colhidos no nosso censo demográfico de 2010, cerca de 24% da população brasileira se reconhece como pessoa com deficiência, o que significa dizer que em torno de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência.
Precisamos de mais políticas públicas que levam acessibilidade e autonomia para as pessoas com deficiência, no intuito de tratar com prioridade a inclusão social promovendo ações de conscientização comunitárias, estimulando às pessoas a terem mais empatia e a pensarem nas necessidades e dificuldades vivenciados por uma pessoa com deficiência.
A luta pela inclusão é árdua e defenderei sempre a causa da pessoa com deficiência. Vamos juntos lutar sempre pela inclusão e respeito ao próximo. Essa luta tem que ser todos! “Como as aves, as pessoas são diferentes em seus voos, mas iguais no direito de voar.” (Autor desconhecido)

Cleide Hilário, é casada, mãe, cristã e conservadora. Bacharel em direito, Vereadora em Anápolis e Procuradora Especial da Mulher na Câmara Municipal de Anápolis. Trabalha em prol do social há mais de 20 anos, defende bandeiras das mulheres contra a violência doméstica, do idoso e da criança. Faz parte do partido Republicanos desde 2007, que defende bandeiras como família, a fé e o conservadorismo. Instagram @cleidehilario10